Mesmo
depois de 30 anos de Brasil, Luis Alberto Warat continuou um legítimo praticante do portunhol e pregava
uma vivência baseada na poesia. Dentre seus primeiros alunos e, com de costume, também amigos, no mestrado da PU-Rio, nos anos 1970, constavam os hoje professores dda ECJ-CCJP-UNIRIO Aurélio W. Bastos e Flora Strozenberg, com quem conheceu quem mais motivou sua fixação inicial maior no Brasil, Rosa Cardoso. Criou os Cabarets Surrealistas, eventos sem
lógica formal, que convidavam estudantes de Direito a praticar teatro, música e
poesia. “Foi uma espaço de reafirmação da ruptura proposta por Warat”, diz
Carolina Torkaski, que participou do primeiro Cabaret. A ideia era combater a
“pinguinização” conceito criado por Warat. Um pingüim é o último estágio do
estudante de direito, vestido de branco e preto, duro e fechado após abandonar
todos os sonhos e ideais de calouros. “Hoje os estudantes já entram sem brilho
nos olhos”, analisa Juliana Magalhães, professora da UFRJ.
Quando reitor da UnB, José Geraldo, seu doutorando já maduro, defendeu que, para evitar esse processo, é preciso engajar
os alunos no protagonismo criativo do Direito, como fazem projetos de extensão
como o Promotoras Legais Populares, que capacita mulheres líderes comunitárias
em noções de direito, gênero e cidadania. “É um direito formado no diálogo, que
constrói a liberdade e emancipação das mulheres”, diz a mestranda Lívia
Gimenez. Para o professor Alexandre Costa, da FD-UnB, a salvação está na extensão
universitária. “O que realiza e modifica o Direito é a inserção desses
estudantes na sociedade”, afirma.
Com pequenas alterações da Fonte: http://luisalbertowarat.blogspot.com.br/2011_07_01_archive.html
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